Pastelaria ‘A Briosa’ - um bom sítio para começar o dia…

a ‘Comur’ (vulgo ‘casa da sardinha’). É curioso por ter latas de sardinha alusivas aos anos de calendário, esta loja tem decoração interior absolutamente espantosa!!

A Sé Velha de Coimbra.

Coimbra é Sede Episcopal desde o Séc. V, mas não se sabe onde se terão localizado as igrejas anteriores. Esta, em estilo Românico, começou a ser erguida logo após a Batalha de Ourique (1139), quando D. Afonso Henriques fez Coimbra a capital do Reino; já lá foi coroado o Rei D. Sancho I, em 1185. Terá sido concluída a sua constrição no início do Século XII. O seu estilo arquitectónico evidencia a época bélica da Reconquista e a mão-de-obra de moçárabes (ausência de imagens religiosas e entrelaços geométricos e vegetalistas de influência árabe). A ‘Porta Especiosa’ em estilo Renascentista, na fachada norte, foi acrescentada por volta de 1520.

Nas noites de Maio, na semana que antecede e durante a Queima das Fitas, é habitual fazerem-se serenatas e noites de fado. Um dos sítios mais acorridos pelas multidões é precisamente as escadas da Sé Velha, onde por vezes se juntam tantas pessoas que o largo da Sé já não é grande que chegue para tanta gente e a multidão acumula-se pelas ruas que desembocam no largo da Sé.

Imaginem um conjunto de músicos trajados de preto no topo da escadaria desta Igreja, a praça e as ruas próximas completamente cheias de gente, iluminadas apenas com tochas de madeira e óleo. A escadaria está forrada com as capas negras dos estudantes, na multidão a expectativa é tanta que sobre o burburinho se ouve uma voz dizer ‘silêncio, que se vai cantar o fado!’ até que do silêncio ecoa o dedilhar das guitarras sobre a multidão…

Se assistirem a alguma serenata, recordem,

em Coimbra não se batem palmas ao fado…

Túmulo do Rei D. Afonso Henriques ‘ponto alto’ de um passeio a Coimbra.

Fizémos uma ‘vaquinha’ com uma dose de bacalhau e uma de novilho. Vinho regional (Dão). Fomos ao Solar do Bacalhau, mas como referido anteriormente, o bairro entre a antiga muralha e o Rio tem muitos e bons sítios para comer…

Largo da Portagem - oficialmente o ‘centro de Coimbra’

Aqui eram cobradas as taxas pelo livre-transito entre o Norte e o Sul de Portugal e pela venda de mercadorias na cidade, na travessia do Mondego.

Aqui está a Delegação do Banco de Portugal, o Hotel Astória e o antigo Governo Civil de Coimbra. Sai daqui a rua pedonal Ferreira Borges com muitas lojas com artigos artesanais.

A Escadaria Monumental de Coimbra, escadaria impressionante por onde muitos estudantes acedem ao campus universitário antigo.

É local privilegiado para muitas praxes académicas e são aqui executados muitos ‘castigos’ a caloiros insubordinados…

Igreja e Convento de Santa Cruz.

Rua do Quebra-Costas

Não me recordo do nome destes antigos estudantes de Coimbra, que nos presentearam com uma noite de Fado.

Foi na ’Maria Portuguesa’, na Rua Joquaquim António de Aguiar, entre a Rua do Quebra-Costas e o Largo da Sé Velha…

Para além deste circuito, conforme indicado no topo desta página, há ainda alguns sítios que devem ser visitados, quando em Coimbra (assinalados com Letras, em vez dos números inicados no circuito no centro histórico):

• O Convento de Santa Clara-o-Velho (A) (deve o seu nome ao facto de ter sido construido demasiado próximo do Rio Mondego, de modo que o peso do próprio edifício fez que se afundasse nos sedimentos pouco consolidados. O fundo do edifício principal está cerca de 8 metros abaixo da terra circundante.) Parcialmente drenado e visitável.

• A Praça da República, deve ser visitada (B). Tem inúmeras lojas de trajes académicos, roupa estampada e bordada com emblemas universitários e outros objectos alusivos à Universidade de Coimbra (e outras Un. portuguesas) incluíndo copos, magnéticos etc. Nesta praça encontramos também o emblemático Teátro Gil Vicente, onde em Maio há imensas actividades culturais e estudantis. (serenatas, fado, tertúlias…)

• A ‘Ponte pedonal Pedro e Inês’ (C) - principalmente ao caír da noite, com a sua iluminação particular, vale seguramente uma visita/passagem.

• A Quinta das Lágrimas (E), onde segundo a lenda se supõe tenha sido o local do assasínio da Raínha D. Inês. Os terrenos estão integrados num empreendimento hoteleiro, mas devido à lenda de D. Pedro e Dª Inês, o exterior é visitável pelo público, sem custos.

• No trajecto entre o centro da cidade e a ponte pedonal, a frente ribeirinha está intensamente aproveitada com infra-estruturas lúdicas (o parque urbano Manuel Braga (D) com centro náutico, ecovia, ‘Praça da Canção’, onde decorrem algumas actividades integradas na Queima das Fitas. Há bares, cafés e restaurantes no Parque Urbano.

Pelas margens do Rio Mondego em geral, ainda existe ‘o Choupal’, do famoso fado…

O ‘Portugal dos Pequeninos’ também se situa em Coimbra, junto à Ponte de Santa Clara, frente ao Largo da Portagem. Será mais oportuno visitar por quem se faça acompanhar por crianças, como o nome do sítio indica. Com as dicas e locais já assinalados para ver e visitar, o Portugal dos Pequeninos não ficou esquecido, simplesmente penso não haver tempo e não ser ainda relevante (mais uns 5 ou 10 anos e certamente já será novamente merecedor de uma visita, quem sabe… :-D )

As residências de estudantes sempre tiveram alguma ‘independência governativa’, daí que desde o tempo da monarquia se designavam por ‘repúblicas’.

Museu na Torre Almedina